DORORIDADE Racismo. Branquitude: Opressão. Privilégios. com Vilma Piedade

Pensar o Conceito de Dororidade, Racismo, Branquitude, Opressão e Privilégios a partir de novas Epistemologias nos dias atuais passa a ser fundamental para a compreensão dos lugares de Opressão e Privilégios na Sociedade Brasileira. Sociedade que nega o Racismo por viver ancorada no Mito da Democracia Racial. Dororidade/Livro/ Conceito, veio para transformar/somar, novas reflexões as discussões do Feminismo, Racismo , que hoje, pela pluralidade de vivências, novas reflexões e epistemologias, ações, denominamos aqui Racismos . Quando criei o Conceito Dororidade, falo “da dor e nem sempre delícia de se saber quem é”. Dororidade, na minha leitura, fala da dor provocada pelo Machismo, que une todas as Mulheres, de todas as Raças e Etnias, mas Dororidade vai além. Nós Mulheres Jovens Pretas temos para além do Machismo uma dor a mais… a dor provocada pelo Racismo. Essa só Nós sentimos e identificamos. E se dá em qualquer hora e lugar, e não nos dá tréguas… acontece na Rua, no Trabalho, na Saúde, na Escola. O silenciamento histórico, as violências e a invisibilidade nos marcaram e ainda marcam muitas de Nós. São as marcas resultantes da escravidão a que fomos submetidas, submetidos, durante um longo e doloroso período da História da Humanidade. Dororidade veio para dialogar com Sororidade. Precisamos transformar essa dor em Potência, como fez Maya Angelou e muitas de Nós.Dororidade Conceito dialoga com Sororidade. Precisamos Aquilombar Opressão, Privilégios, Interseccionalidade e Coloniedade e, se possível, Decoloniar a Academia, o Discurso, a Mídia.