O atual minicurso “Heidegger e a destruição da Metafísica” será dividido em 4 aulas/módulos. No primeiro momento (1. Heidegger e sua biografia: caminhos, não obras…) veremos o percurso histórico do pensador de que vai de seu nascimento em (Meßkirch, 26 de setembro de 1889) até seu falecimento em Friburgo em Brisgóvia, na data de 26 de maio de 1976. No segundo módulo (2. Uma introdução a Ser e Tempo) veremos um panorama de sua obra magna, Ser e Tempo, publicada em 1927, neste momento iremos analisar o método fenomenológico que investiga fenômenos pelo exame de nossa própria experiência em relação ao mundo fenomênico, onde nos deteremos em sua definição de Dasein i.e. o ser aí que nós mesmos somos. Para Heidegger nós próprios somos os entes que serão detidamente analisados, a isto denominamos analítica-existencial, neste processo hermenêutico de interpretação o filósofo defende que se desejarmos explorar as questão inerentes ao Ser (Sein) temos que começar pós nós mesmo, examinando o que significa propriamente existir. O ex-aluno do pai da fenomenologia, Edmund Husserl, ao invés de definir o ser humano como algo abstrato intenciona examinar a questão-do-ser (Seinsfrage ) a partir de uma análise concreta da temporalidade e da facticidade, explorando os meandres de uma perspectiva interna ao Mundo. Na terceira etapa (3. Destruição, desconstrução ou superação da metafísica?) serão discutidos os conceitos relativos à tarefa de superação/destruição/ultrapassagem/desconstrução da metafísica, uma vez que Heidegger possui o intento de atingir o ser do ente fora do registro da representação dualista, assim, o método fenomenológico deveria, portanto, funcionar como solo fundamental (grund) ou referencial a-teórico para o pensamento mais radical do e sobre o Ser. Segundo Heidegger , Nietzsche seria o filósofo em cujo pensamento a metafísica é conduzida aos limites extremos de sua possibilidade. Ao mesmo tempo que representa o extremo aprofundamento – levando a sua consumação esgotamento – Nietzsche seria também um preparador do terreno para a sua superação. Mas se, para Nietzsche, a destruição da Metafísica é necessária para a criação (transvaloração) de uma nova Metafísica, baseada em uma fidelidade a terra, Heidegger não visa simplesmente a destruição (Destruktion der Geschichte der Ontologie), mas sim a superação, que referencialmente é um conceito antagônico neste sentido. “Se Deus não existe, então tudo é permitido”, está já era a ideia corrente do personagem literário Kirílov na obra “Os demônios” de Fiodór Dostoiévski. Por fim, no quarto e último módulo ( 4. A virada do caminho: da ontologia fundamental à origem da obra de arte.) ao percorrermos os anos finais de sua produção intelectual, que gera uma reviravolta em sua obra, iremos nos deter na referência a assim intitulada “virada” (Kehre) conceitual, diagnosticada por diversos estudiosos, divisando seu pensamento em duas fases específicas. Argumentaremos que não se tratam de duas fases distintas, mas de duas faces de um único desenvolvimento, por diferentes vias, de uma problemática específica, a saber, a questão do Ser. Assim tentaremos estabelecer com maior precisão o que se pode compreender por I Heidegger & II Heidegger. Iremos circunscrever nossa investigação ao que então se convencionou chamar de I Heidegger, discutindo qual o método correspondente ao primeiro estágio de suas pesquisas sobre o Ser e suas correlações com a analítica existencial do Dasein, temática que servirá como eixo condutor de nossa exposição. Com referência ao que se convencionou designar como II Heidegger, iremos ressaltar a importância de alguns conceitos específicos, com especial enfoque na definição de verdade enquanto alethéia, e questão da origem da obra de arte, caminhos que nos direcionarão para um aprofundamento das discussões acerca do velamento do Ser ocasionado pelos abusos da técnica e do pensamento científico contemporâneo. Desejamos, por fim, demonstrar com este percurso que, para Heidegger, existem determinados fatores inerentes a própria história da metafísica, que causaram o mais profundo ocultamente da própria compreensão de Ser.
Heidegger e a destruição da metafísica
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Aula 1. Heidegger e sua biografia: caminhos, não obras…
Aula 2. Uma introdução a Ser e Tempo
Aula 3. Destruição, desconstrução ou superação da metafísica?
Aula 4. A virada do caminho: da ontologia fundamental à origem da obra de arte
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